sábado, 24 de dezembro de 2016

Da criação da TELEBRÁS ao escândalo das Teles ..., o PC do B defendendo o Brasil...

Escândalo no governo federal.

No início a década de 1970, o serviço de telefonia de longa distância brasileira apresentava um bom nível de qualidade, mas a telefonia urbana era extremamente deficiente.

Em resposta a essa deficiência foi autorizada, por intermédio da Lei 5.792, de 11 de julho de 1972,  a criação de uma sociedade de economia mista:  a Telecomunicações Brasileiras S/A – TELEBRAS, vinculada ao Ministério das Comunicações, e que tinha como atribuições planejar, implantar e operar o Sistema Nacional de Telecomunicações - S.A, enquanto era o governante máximo do Brasil o Presidente Emílio Garrastazu Médici, período ocorrido entre 1969 a 1974; foi nesse governo que foi criada a Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A. - TELEBRÁS.  E esse foi um período em que as telecomunicações brasileiras prosperaram grandemente.

Mas já nos anos de 1990, o  Brasil, que já padecia de uma grande dificuldade, em termos econômicos e financeiros e já sob a governança do Presidente Fernando Henrique Cardoso-FHC (PSDB/SP), e de seu Vice-Presidente, Marco Maciel (PFL/PE, hoje, DEM) idealizou (inspirado na política da primeira-ministra Margareth Tatcher da Inglaterra) e implementou a política do Estado Mínimo, promovendo  privatizações generalizadas, incluindo a das nossas comunicações, dentre outras.

Além das privatizações também houve socorro a bancos privados (Proer) com cifras da ordem de 37,7 bilhões de reais com dinheiro da população nacional e que jamais foi restituído aos cofres públicos, "esse valor foi apurado pela CPI dos Bancos, do Senado Federal, e consta do relatório final da comissão." (na atualidade seria motivo para cassação presidencial pelo conjunto da obra, como eles dizem), pelo menos não que se tenha notícias, e tudo sob o pretexto de que não se poderia deixar o sistema financeiro nacional ir à falência...; tal qual aconteceu naquela época, acontece também agora, patrocinado pelo atual governo ou (desgoverno Temer), que propõe a doação de mais de r$ 100 bilhões de reais àqueles que no governo ou (desgoverno FHC) receberam, da mesma forma mais de  r$ 100 bilhões de reais quando das chamadas privatizações do Sistema de Telecomunicações Brasileiras, que foram doados por um preço de apenas r$ 27 bilhões de reais, quando valia mais de r$ 100 bilhões de reais à época, um verdadeiro negócio da China, para os estrangeiros, que receberam incentivos fiscais, garantias de retorno econômico-financeiro, empréstimo concedido e subsidiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social - BNDES,  com carência generosa para começar a pagar.

Agora, o novo governo ou (desgoverno PSDB/DEM/PMDB), vem finalizar aquilo que dera início no período FHC; consoante o novo projeto de Lei, patrocinado pelo ministro Giberto Cassab, contra o qual a Senadora Vanessa Graziotim, PC do B/AM, ingressou no Supremo Tribunal Federal.

Veja a lista dos escândalos que a rede Globo não mostra no Jornal Nacional...
Privatização aconteceu em 1998 cercada por escândalo

Cármen Lúcia, Presidenta do STF pede explicação ao Senado Federal...
Assista ao Vídeo a partir dos 10m13s...

STF analisa projeto de lei que beneficia operadoras de telefonia; medida foi aprovada pelo Senado


domingo, 11 de dezembro de 2016

Saíram os primeiros nomes da lista da Odebrecht - delação de Melo Filho


Melo Filho, diretor de relações institucionais da Odebrecht, aponta os primeiros nomes da lista da DELAÇÃO PREMIADA


CorreioBraziliense de 11 de dezembro de 2016

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MICHEL TEMER (PMDB-SP);

O presidente do Senado, e Renan Calheiros (PMDB-AL), alcunha: Justiça;

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) era considerado o patrocinador da agenda legislativa da Odebrecht no Congresso, BENEFICIÁRIO DE R$ 22 MILHÕES em doações;

O Senador Eunício Oliveira "O índio" (PMDB-CE) RECEBEU CERCA DE R$ 2.100.000,00., entre outubro de 2013 e janeiro de 2014;

Eunício Oliveira, líder do PMDB no Senado, ALCUNHA: índio;

Eduardo Cunha (PMDB-RJ),deputado cassado, ALCUNHA: Caranguejo;

O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA);

Duarte Nogueira (PSDB), prefeito eleito de Ribeirão Preto, ALCUNHA: corredor ;

O deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) RECEBEU R$ 299.700 em uma doação eleitoral;

O deputado Jutahy Junior (PSDB-BA) RECEBEU UM PAGAMENTO E R$ 350 MIL não declarado em 2010;

O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) presidente da Câmara RECEBEU R$ 100 MIL para quitar pendências das eleições para prefeito Rio de Janeiro em 2012;

Geddel Vieira Lima, ALCUNHA: Babel;

Eliseu Padinha (Casa civil) ALCUNHA: Primo;

Moreira Franco, secretário do programa de parceria de investimento,
ALCUNHA: Angorá;

Delcídio do Amaral (PT) ex-senador, ALCUNHA: Ferrari;

Inaldo Leitão (PL-PB) ex-deputado, ALCUNHA: Todo Feio.

De acordo com o  portal Metrópoles, Cláudio Melo Filho também delatou o Distrital Robério Negreiros como tendo recebido R$ 50 mil, e o ex-senador Gim Argello, ex-PTB/DF, ALCUNHA: Campari, que RECEBEU  R$ 2,8 milhões, além de apontar o senador Cristovam Buarque-PPS/DF, ALCUNHA: Reitor, e o deputado federal Rogério Rosso-PSD/DF, como fazendo parte de contatos frequentes.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Poder e corrupção


Desde a apuração do resultado das eleições gerais de 2014, o brasileiro viu intensificar-se, encabeçada por políticos, certos grupos e setores organizados da sociedade nacional, uma campanha salutar de combate à corrupção.

Em primeiro lugar, poucos dias depois de proclamado quem havia sido eleito, segundo informou o portal Yahoo, o PSDB, encabeçado pelo seu candidato derrotado à Presidência da República naquele ano, Aécio Neves, protocolou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de auditoria especial para verificar o resultado das eleições presidenciais, pois eles desconfiavam de que poderia ter havido alguma manipulação.

Assim as multidões coloriram as ruas; ocuparam todos os pontos cardeais do país em repúdio às muitas denúncias de corrupção, desvio de verbas públicas, pagamentos de propina, obras superfaturadas, tráfico de influência e tantas outras mazelas que assolaram a já combalida nação brasileira.

Instalaram uma CPI para averiguar crimes de responsabilidade que possivelmente teriam sido cometidos pela então Presidenta da República, Dilma Rousseff; aprovado o relatório da comissão especial e autorizada pela Câmara dos Deputados a abertura de processo contra a Presidenta, ela foi processada e posteriormente cassada pelo Plenário Senado Federal, em 31 de agosto de 2016.

Estabelecido o novo governo, o problema da corrupção e do tráfico de influência, contudo, não estancou; de outra forma, expulsaram os corruptos dos governos anteriores e promoveram o estabelecimento dos corruptos da atual gestão, haja vista que o atual ex-ministro da cultura, Marcelo Calero, se demitiu em caráter definitivo por não aceitar o assédio dos Ministros Geddel Vieira Lima (Foto), da Secretaria de Governo,  amigo particular do Presidente Michel Temer, e Eliseu Padilha (Foto), ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, que pleiteavam a atuação do então ministro Calero em desfavor do IPHAN nacional, de modo que liberasse a construção do edifício La Vue Ladeira da Barra, empreendimento em que Geddel é proprietário de um apartamento estimado em r$ 2.600.000,00, num dos andares mais altos.

O que se percebe claramente é que a velha prática de tratar a coisa pública como se fosse propriedade particular não mudou, basta sentar-se na cadeira do poder, para, de modo escancarado, advogar em causa própria, e, para isso, vale inclusive pressionar colega ministro (Geddel e Padilha vs Calero) ou ministro subordinado (Temer vs Calero).

Geddel inclusive já é velho conhecido da imprensa como sendo um personagem bastante controverso e pouco confiável, portal G1, em sua edição de 25 de novembro de 2016, traz um artigo sobre ele intitulado A trajetória política de Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Temer, nesse artigo o ex-ministro é apontado como suspeito de ter agido em favor da empreiteira OAS e que em 1993 teria sido envolvido no caso Anões do Orçamento.

Também o portal nossapolitica.net, de 20 de novembro de 2016, informa que Geddel estava envolvido no episódio conhecido em 1993 como anões do orçamento juntamente com seu padrinho político João Alves, deputado baiano do PFL (DEM), um dos mentores da trama de corrupção daquela época e que justificou sua fortuna dizendo que havia ganhado 156 vezes na loteria, apenas naquele ano.

Já os movimentos populares que tanto clamaram por uma país livre de corrupção esmaeceram; seu papel, ao que parece, foi desempenhado com maestria, conseguiram substituir os desonestos de outrora pelos atuais.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Pink and Blue


Tornou-se uma tradição, anualmente iluminar as edificações públicas de todo o País com as cores referentes às campanhas contra o câncer, aqui no Distrito federal e em todo o restante do Brasil.
O mês de outubro é dedicado à conscientização da mulher sobre os cuidados que ela deve ter para se manter com boa saúde, e, em função disso, cobre-se toda a Esplanada dos Ministérios com uma iluminação da cor de rosa.

A Secretaria de Saúde do DF divulga calendário de atividades, palestras, encontros; o titular da pasta concede entrevistas aos telejornais locais e tantas outras coisas; promovem-se, como se fosse fácil, o tão esperado e almejado acesso à saúde pública no DF.

Quem presencia a pompa com que se faz tal campanha pode mesmo chegar a crer que basta se dirigir a um posto de saúde, ou a qualquer outra unidade pública de atendimento à saúde, que tudo ficará resolvido. Não é bem assim. No último dia 3 de outubro de 2016, por exemplo, o jornal Correiobraziliense trouxe uma matéria com alusão à campanha de combate ao câncer de mama.

Já na edição do dia 6 de outubro de 2016, o mesmo jornal publicou matéria que expôs um dado aterrador; segundo noticia o diário, em apenas 24 horas 156 brasileiras descobrem que são portadoras de câncer de mama. O mais terrificante desse dado, é o fato de que essas são as pessoas que tiveram acesso, mesmo que precário, à rede de assistência à saúde. Quantas outras mulheres poderiam ter sido diagnosticadas caso também tivessem tido a oportunidade de consultar um médico e de realizar os exames indicados ?

Do jeito como as coisas são divulgadas, tudo parece está funcionando bem, quando na verdade, sequer funciona mal; ficar sabendo é bom quando há recursos para o devido e adequado tratamento da doença; descobrir que foi acometido de tal enfermidade e não ter como tratá-la na corrida contra a morte certa é desesperador. Abala a paciente e todos os seus familiares.

O portal G1 de 20 de outubro de 2016 fez um levantamento chocante; em plena campanha de conscientização e combate ao câncer de mama, esse veículo divulgou que no DF de um total de doze equipamentos de mamografia existentes na rede de saúde pública, apenas 4 estavam funcionando naquela data, os outros oito equipamentos estariam parados dentro dos hospitais, por falta de manutenção; e, o pior, cerca de oito mil mulheres aguardavam na fila de espera para fazer o exame de mamografia. Não é pouca gente, não. A secretaria de saúde, como sempre, se limitou a informar que  está "("credenciando empresas para ampliar a oferta desse exame e reduzir a fila atual", mas não há previsão para que o serviço seja regularizado.)".

Terminada a campanha do outubro rosa, os órgãos oficiais principiaram uma nova campanha, a de combate ao câncer de próstata, novembro azul ou simplesmente “De novembro a novembro azul - movimento permanente pela saúde integral do homem”,  e o que mais chama a atenção é um dado não menos alarmante trazido à tona pelo portal da Agência Brasil, em 31 de outubro de 2016; segundo a EBC, o "câncer de próstata mata um homem a cada 40 minutos no Brasil"; é muito homem morrendo.

O portal G1 de 1 de novembro de 2016 também informa que os monumentos da cidade de São Paulo serão iluminados com luzes azuis, enquanto que a edição de 2 de novembro de 2016 traz um alerta, que segundo noticiado, o câncer de próstata é o segundo mais verificado na população brasileira masculina.

Não basta fazer campanhas, há que se disponibilizar meios para que as pessoas possam diagnosticar e tratar a doença; campanhas caras e pomposas não servem para nada, a não ser para fazer propaganda de governos incompetentes, pois governos competentes e comprometidos em solucionar as demandas da população não necessitam fazer campanhas publicitárias, seus atos falam por si só.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

GDF: dois pesos, duas medidas


Os servidores públicos do Distrito Federal tiveram a garantia de reajuste salarial aprovada em lei distrital, por três anos consecutivos, ainda no governo Agnelo Queiroz/PT; na época, a carreira dos trabalhadores da socioeducação aceitou um índice de reajuste salarial não condizente com o desgaste promovido pela inflação, contudo, havia a segurança legal de que seus salários seriam recompostos nos dois anos subsequentes, conforme índice acertado com o governo da época.

O governo Rollemberg deveria ter pagado a última parcela dos reajustes salariais aos servidores públicos conforme um cronograma que varia de setembro a novembro de 2015, salvo engano; pois bem, o governador preferiu jogar para a plateia durante todo aquele ano, empurrou a mídia mais desatenta e a população distrital contra os servidores públicos, até que, diante de uma perspectiva de não haver uma negociação séria por parte do governo, irrompeu-se um movimento grevista como jamais fora visto dentro do Distrito Federal; 32 categorias paralisaram suas atividades, total ou parcialmente, e, isso, não foi diferente com os servidores da socioeducação do DF.

Os servidores públicos à época apenas reivindicavam o cumprimento da lei, pois ninguém está acima dela; se é impositivo ao cidadão o cumprimento da legislação, quanto mais ao Estado, esse sim é que tem mesmo o dever moral e também legal de honrá-la.

Mesmo com o caos se estabelecendo mediante o  surgimento de greves a todo instante como a das merendeiras, dos vigilantes, das monitoras, da PC, operação padrão da PM, greve dos funcionários dos restaurantes comunitários, agentes penitenciários, agentes socioeducativos, professores, área de saúde, metroviários, rodoviários e tantas outras, Rollemberg se manteve inerte.

A governança preferiu se agarrar à tal LRF e à toga dos juízes que lhe dão guarida, para sufocar os movimentos grevistas, de maneira autocrática, sob ameaça de imposição de multas extorsivas e de demissão sumária de servidores. 

O movimento paredista, evidentemente, arrefeceu e o governo resolveu a assumir o compromisso de pagar os devidos reajustes no ano de 2016; não obstante tudo isso, mais uma vez ele se acovardou, não cumprido com sua palavra e se escondeu por detrás de desculpas que não convencem nem mesmo ao mais crédulo dos cristãos. Resultado tudo começou a acontecer como no ano de 2015.

Diante desse imbróglio, em 14/10/2016, o jornal Correiobraziliense trouxe um artigo em que afirmava que governador não pagaria o reajuste salarial dos servidores, sob a argumentação de que não teria conseguido recursos para garantir a concessão dos benefícios. 

As ameaças voltaram, e, dessa vez, em forma de decreto. Em 7/10/16 o portal G1 informou que o GDF se precaveu e editou um decreto anti-greve; por essa normativa, o GDF fica autorizado a descontar os dias de falta ou de prestação irregular de serviço em caso de greve, paralisação, má prestação ou retardamento de serviços públicos, além da instauração de um processo disciplinar contra o servidor grevista.

A Câmara Legislativa do Distrito Federal, porém, (em cumprimento do seu dever, pois teve uma lei por ela aprovada, desrespeitada), diante de tamanha arbitrariedade, reagiu à forma ditatorial da qual Rollemberg se utiliza, para solucionar problemas salariais, segundo noticiado no mesmo portal G1, e, por um placar acachapante de dezessete votos (todos os parlamentares que estavam presentes à sessão), suspendeu os efeitos do famigerado decreto-ditatorial.

Dois pesos, duas medidas? Sim. O governador Rollemberg, segundo a regra que deseja aplicar contra o servidor, constante do tal decreto, teria não só de ter o ponto cortado; ele teria mesmo de renunciar, pois a prestação irregular de serviço, paralisação, má prestação ou retardamento de serviços públicos é uma característica marcante da sua péssima administração.

O jornalista e apresentador Braga do jornalismo das 19h30 na Rede Record Brasília corrobora com a tese acima defendida; para ele quem não cumpre a Lei vive à sua margem, dessa forma, nada mais é do que um marginal. E, isso, evidentemente se aplica ao governador Rollemberg e sua trupe.

A alegação de que não tem dinheiro para pagar as dívidas (os devidos reajustes salariais) não constitui desculpas plausíveis; qualquer devedor tem a obrigação de honrar seus compromissos; eu ou qualquer outro servidor do DF ou da iniciativa privada não temos o condão de chegar junto aos nossos credores e simplesmente dizer que não pagaremos porque não temos dinheiro. O BRB (banco oficial do GDF não aceita essa explicação, CEF - casa própria, idem).


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Trezentos


Há um dizer popular muito conhecido, que diz não haver almoço grátis. E por que será que essa expressão é tão difundida?

Já ouvi dizer que essa é uma crendice inglesa, uma vez que empresários britânicos teriam por costume marcar almoço para discutir durante a comilança detalhes de negócios já iniciados e assim acertarem os últimos detalhes e concluírem seus negócios, isto é, alguém fecharia um bom negócio, logo a farra seria paga pela outra parte.

O que se tem visto mais recentemente no cenário  político nacional é algo parecido; haja vista que os jornais têm divulgado ultimamente que essa prática está em voga, adotado pelo Presidente Temer, que teria convidado um grupo de parlamentares para jantar. Segundo a revista Veja, os mais de quatrocentos deputados que apoiam o atual governo foram convidados a participarem do banquete, sendo que cerca de trezentos deles já haviam confirmado presença.

Segundo informa um determinado portal http://www.boatos.org/politica-2/jantar-de-temer-deputados-custou.html a festança teria custado aos cofres públicos a bagatela de míseros trinta milhões de reais.  E o deputado Rodrigo Maia, Presidente da Câmara, praticou o mesmo gesto de Michel Temer, porém ele teria praticado um gesto menos generoso, pois segundo informa outro portal http://cearanews7.com/noticia/temer-e-rodrigo-maia-se-reunem-com-300-deputados-para-discutir-votacao-da-pec-que-limita-os-gastos-publicos, Maia teria oferecido apenas um coquetel, também para cerca de trezentos parlamentares.

Algumas indagações ficam no ar: Por que será que esses líderes tiveram de oferecer mimos aos deputados, para que eles votem a favor da tal PEC 241? Será que está valendo a expressão popular que afirma não haver almoço grátis? e, se for o caso, quanto custará aos brasileiros o apoio dos deputados para aprovação do da PEC 241?

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Jabuti não escala árvore...


Há tempos venho defendendo entre amigos e colegas de trabalho que as movimentações no âmbito do Congresso Nacional é no sentido de tentar se aplacar as ações do Ministério Público, da Polícia Federal, bem como do Juiz Sérgio Moro, no tocante às investigações contra a corrupção.
Isso vem se mostrando cada vez mais explícito, basta ver que nessa segunda-feira, 19/9/2016, os deputados federais tentaram aprovar um PL que tramita há muito tempo nas dependências da Câmara Federal; o objetivo da aprovação desse PL seria fazer frente à presença incômoda do PL patrocinado pelo Ministério Público Federal, que propõe  dez medidas contra a corrupção.
No bojo do tal PL, que os parlamentares tentaram aprovar sorrateiramente, havia uma emenda que tem por objetivo exatamente anistiar aqueles que se locupletaram com a bonança do famigerado caixa dois. O enredo fica ainda mais triste porque até a presente data não há a autoria do jabuti, parece incrível, mas ninguém sabe quem propôs a tal emenda da anistia geral à corrupção.
Os Presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros se manifestaram; o primeiro disse que não estava no exercício da Presidência naquele dia, enquanto que o segundo negou ter qualquer participação no episódio. Já O primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur, que presidiu àquela sessão, disse que além de não conhecer o projeto, também desconhecia o que estava dentro dele, segundo informa o Portal G1. Lastimável! Como  o Presidente de uma Casa Legislativa pode pautar algo desconhecido?
O blog do Kennedy Alencar abre seu artigo, nessa segunda-feira, afirmando que PSDB, DEM, PMDB e PP fracassam ao tentar anistiar caixa 2. Para o colunista, atitude como essa praticada por suas excelências só demonstram o nível de decadência dos nossos representantes. Segundo o jornalista, toda a manobra teria sido germinada dentro da base de apoio ao atual governo Temer, principalmente por PMDB, PSDB, DEM e PP, que estariam em pavorosa em razão de um tal listão comprometedor da empreiteira Odebrecht.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Ruy Muniz prefeito afastado e candidato à reeleição em Montes Claros/MG está de volta às páginas policiais


Em 9 de setembro de 2016, o Jornal da Record noticiou que Ruy Muniz-PSB/MG atualmente prefeito afastado e candidato à reeleição na cidade de Montes Claros em Minas Gerais estava solto em  razão de liminar, não obstante isso, o candidato estaria usando tornozeleira eletrônica. Agora, o prefeito retornou às páginas policiais; segundo o portal G1 "Uma equipe da Civil de Belo Horizonte está na cidade para realizar a operação Tolerência Zero, que tem como objetivo comprovar fraudes no setor de transporte da prefeitura durante a administração de Ruy Muniz.", no entanto, o prefeito não teria sido encontrado e já estaria sendo considerado foragido. Essa figura é a mesma que fora homenageada pela esposa, a deputada federal Raquel Muniz-PSD/MG, por ser, segundo ela, exemplo de honestidade e competência. Ela rendeu homenagens efusivas ao marido no momento em que votava contra a corrupção e pelo impedimento da Presidenta Dilma.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Outra versão...

A minha vida é uma noite sem fim, sem estrelas e sem Lua, uma escuridão eterna; vivo tal qual um cego, a tatear; as minhas pernas vacilam, os meus passos são em falso...
Não tenho perspectivas, ou melhor, eu as tenho, contudo não são as melhores; os meus dias se esvaem como a água a escorrer por entre os dedos das mãos; eu me sinto perdido, a vida já não me faz nenhum sentido...
Acredito que não sou forte nem fraco, eu apenas sou..., ou quem sabe seria? Não sei..., não tenho a resposta, estou muito confuso; talvez eu seja mesmo confuso...; sinto que apenas estou vagando..., e mal, pela vida; ela já não me faz sentido algum; só sei que vivi bastante..., criei os meus filhos, os filhos da minha carne e que também são os filhos do meu coração e do meu espírito; vi meus netos, a quem tanto amo, nascerem, e quanta felicidade..., senti-me como se eu estivesse renascendo; eu os vi nascer; obrigado meu Deus..., eles estão crescendo..., talvez eles, no futuro, reputem a mim mais valor do que o que mereço, porém menos do que o reconhecimento que meus filhos e outros devessem reconhecer..., o tempo dirá e, se Deus quiser, não estarei mais aqui para presenciar...
Tenho, nesse instante, a sensação de que apenas estou vagando pela vida...; vida vadia..., vida meretriz..., diriam uns, outros porém, podem até mesmo discordar..., eu, contudo, sinto que apenas estou indo pela prostituta vida e ela já não  me faz nenhum sentido, não me concede nenhum prazer..., mas é avarenta.
O meu espírito se compraz na minha prole, não obstante isso, nela não encontra amparo, não encontra a paz, não encontra conforto nem segurança;  o meu espírito dentro da sua sapiência só me confunde; alguém já disse: Não sou poeta, sou triste.
E eu digo que a vida não me tem sido mãe, ela se tem revelado "má-drasta" no sentido literal da palavra.

domingo, 4 de setembro de 2016

O governador Rodrigo Rollemberg disse que está trabalhando para garantir o reajuste salarial dos servidores do GDF; resta ver pra crer...

O governador Rodrigo Rolleberg/PSB-DF, sorridente e aparentando estar muito à vontade, fala a respeito do impedimento da Dilma e de assuntos relacionados à sua gestão no DF.
Em uma longa entrevista concedida ao jornal Correiobraziliense, neste dia 4 de setembro de 2016, o governador  Rodrigo Rollemberg discorreu sobre muitos temas espinhosos, que se poderia dizer mais cruciais para a população do Distrito Federal, e para os servidores púbicos dessa Unidade Administrativa, do que para as suas pretensões políticas.
Ele acusou seu Vice-Governador, Renato Santana/PSD-DF, de não ter compromisso com o governo, ao se referir às gravações feitas pela Presidenta do SindSaúde/DF, Marli Rodrigues.  E, quando  questionado se em razão dessa falta de compromisso ele escolheria um novo nome para compor uma chapa para concorrer em 2018, Rollemberg desconversou; num parágrafo posterior, disse que  "A CPI DA SAÚDE PODERIA PRESTAR UM GRANDE SERVIÇO AO GOVERNO DO DF" se esquecendo de que nenhuma CPI deve prestar qualquer que seja a contribuição ao governo, mas tão-somente à boa política, indispensável ao bem estar da população, afinal os governos não são mais importantes do que os governados; estes sim, merecem todo o respeito do mundo, pois os governos, bons ou maus, adjetivo coladinho ao governo Rollemberg, passam  hoje ou amanhã, mas passam, já o povo permanece.
O jornal quis saber se Rollemberg não vai exonerar os profissionais de segurança pública, que exigem a publicação da exoneração no D.O.D.F., o governador, todavia, preferiu brincar com aqueles profissionais afirmando não acreditar que a questão salarial seja mais importante que a imagem da corporação, e, mais uma vez, se esqueceu de mencionar que imagem não paga dívidas, plano de saúde, escola, juros do cheque especial, etc, etc. A reportagem ainda o questionou a respeito do reajuste salarial de 32 categorias de servidores públicos distritais previsto para outubro de 2016, o governador disse que está trabalhando para garantir o pagamento; resta ver pra crer...

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A greve dos metroviários do Distrito Federal NÃO é abusiva e Ministério Público do DF intermedeia as negociações entre GDF e PCDF

 O jornal correiobraziliense  de hoje traz uma reportagem em que informa que os ministros do Tribunal Superior do Trabalho - TST entenderam que a greve  dos metroviários do Distrito Federal  NÃO é abusiva, mas determinaram que aqueles profissionais, além de terem de retomar o trabalho nesta quinta-feira, dia 25/8/16, ainda terão a maior parte dos dias de greve descontados dos seus  (MEGA ... ?) salários em folha de pagamento, além de imprimir multa  (IRRISÓRIA... ?), de apenas r$ 100.000,00 por dia de descumprimento da decisão de suas excelências.
Já, quanto à Polícia Civil, o imbróglio permanece; contudo, o mesmo jornal traz também uma reportagem, segundo a qual, governo e sindicatos de policiais civis reabrem diálogo, depois que a PCDF devolveu cargos em comissão e cerca de trezentas viaturas sucateadas; assim, vislumbra-se a possibilidade de uma saída menos traumática para esses servidores públicos, visto que depois de estabelecido o impasse, o Ministério Público do DF resolveu intermediar a pendenga entre as partes; desse modo, o GDF acenou com a possibilidade de apresentar uma nova proposta para os policiais até o dia 31/8/16.
Denota-se que não basta união, é necessário ter apoio político; o trabalhador ao entrar num movimento paredista, jamais saberá como dele sairá, ainda que tenha a Lei em seu favor; afinal, é corriqueira a expressão: o Governo pediu que o Tribunal esse ou Tribunal aquele DECRETE a ilegalidade do movimento.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Cargo em comissão..., que nada! Quero o meu reajuste salarial


Já faz muito tempo que a população do DF vive o drama do sentimento da (in)segurança pública. A Polícia Civil (PC) vem reivindicando a equiparação salarial com a Polícia Federal, contudo, o GDF vem se mostrando intransigente quanto as negociações, aliás essa é a característica da governança do Rollemberg,  que tenta disfarçar o problema empurrando a responsabilidade para o Executivo  Federal, o que de certa forma já até causou constrangimento entre os chefes de Executivo.
O jornal Correiobraziliense de 23/8/2016 traz uma matéria em que relata que os PCs devolveram cerca de trezentas viaturas sucateadas, e a inda lembra que cerca de mil cem CARGOS EM COMISSÃO também foram entregues pelos policiais.
O governador faz vistas grossas para o problema e apela para o bom senso dos trabalhadores, sem, com isso, demonstrar nenhuma disposição para negociar, se esquecendo de que a situação também está ruim para os trabalhadores em geral, afinal sofrem com a escalada dos preços e têm de manter todas as despesas crescentes com os  mesmos proventos, contudo, corroídos pela inflação.
Que bom seria ver a categoria de servidores que compõe o Sistema Socioeducativo do DF, imbuídos desse mesmo sentimento de coletividade, que fossem  desapegados de tais cargos, que se lembrassem que melhor do que cargo comissionado é recebermos, pelo menos, as nossas reposições salariais, conforme preconiza a Lei.
A barafunda está instalada, ninguém seria capaz de negar: várias categorias de profissionais estão em greve, como metroviários, rodoviários, pessoal de serviço de limpeza e conservação; restaurantes comunitários fechados, escolas sem professores, hospitais e Upas sem profissionais de saúde, enfim ...

domingo, 14 de agosto de 2016

Como o seu deputado federal votou o PLP 257/2016


DISTRITO FEDERAL E GOIÁS, VEJA COMO O SEU REPRESENTANTE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS VOTOU O PLP 257/2016.
As classes trabalhadoras do Brasil não se cansam de se surpreender com os seus representantes políticos.
A cada novo governante, seja em qual seja a esfera, eleito pelo povo, a população alimenta a ilusão de que as coisas vão melhorar, pois durante as campanhas eleitorais alimentadas por dinheiro da corrupção, todos os políticos se apresentam sorridentes, afirmando que têm a solução para todas as mazelas, quer elas sejam nacionais, estaduais, distritais e até municipais.
A surpresa se dá, E NEM DEVERIA SER SURPRESA PRA NINGUÉM, tão logo o titular do Executivo se assenta na poltrona do Poder. Aí sim, vêm as medidas impopulares (e mais que isso, danosas) que durante suas campanhas eleitorais jamais admitiram implementar.
E o pior é que os parlamentares deputados, que representam o povo, não só se tornam coniventes com tais medidas, como ainda aprovam os pacotes de maldade encaminhados às respectivas Casas Legislativas, como é o caso do tal PLP 257/2016, aprovado pela Câmara dos Deputados na última terça-feira, 9/8/2016, que além de penalizar o Servidor Público ao, de certa forma, proibir as recomposições salariais, ainda aumenta sua participação de contribuição para a previdência social.
O eleitor do Distrito Federal e Entorno deve ficar atento aos deputados que votaram a favor da aprovação do tal PLP, logo contrariamente aos interesses dos trabalhadores; muitos deles são candidatos já nas eleições de 2016, outros pedem votos para os seus apadrinhados.
Estamos há pouco mais de dois anos para as novas eleições presidenciais, deputados federais, estaduais e distritais. Não vamos nos permitir esquecer dos atos desses parlamentares, para podermos lhes negar em 2018 a confiança neles depositada em 2014, visto que eles traíram os trabalhadores, quando aprovaram o PLP 257/2016.
1 - Rôney Nemer  (PP/DF)              DF Sim
2 - Laerte Bessa  (PR/DF)               DF Sim
3 - Ronaldo Fonseca (PROS/DF)    DF Sim
4 - Rogério Rosso (PSD/DF)          DF Sim
5 - Izalci  (PSDB/DF)                     DF Sim
1 - Flávia Morais  (PDT/GO)         GO Sim
2 - Pedro Chaves  (PMDB/GO) GO Sim
3 - Roberto Balestra  (PP/GO) GO Sim
4 - Sandes Júnior  (PP/GO)            GO Sim
5 - Marcos Abrão  (PPS/GO)         GO Sim
6 - João Campos  (PRB/GO)          GO Sim
7 - Thiago Peixoto (PSD/GO)        GO Sim
8 - Célio Silveira  (PSDB/GO) GO Sim
9 - Fábio Sousa  (PSDB/GO)         GO Sim
10 - Giuseppe Vecci  (PSDB/GO) GO Sim
11 - Jovair Arantes  (PTB/GO) GO Sim
12 - Alexandre Baldy  (PTN/GO) GO Sim
13 - Lucas Vergilio  (SD/GO)         GO Sim

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Corrida eleitoral 2016 em Águas Lindas de Goiás

De acordo com o Portal ÁGUAS LINDAS NEWS, as eleições municipais na cidade de Águas Lindas de Goiás ainda estão indefinidas, e o atual prefeito e candidato à reeleição guarda uma ligeira vantagem sobre seus concorrentes mais importantes na corrida rumo cargo de chefe do Executivo da cidade, por isso, o Portal afirma que Hildo do Candango (PSDB/GO) é favorito na disputa. http://aguaslindasnews.com/hildo-do-candango-e-favoritissimo-em-aguas-lindas/.
Para aquele veículo, a pequena dianteira se deve a uma série de fatores positivos advindos da gestão do prefeito, que teria sido equilibrada e permeada de grandes investimentos, que contemplaram pavimentação asfáltica, instalação de rede de esgoto, captação de água, educação e saúde espalhada por toda a cidade; ainda conforme o Portal, Hildo se tornou o melhor prefeito da história da cidade. http://aguaslindasnews.com/hildo-do-candango-e-melhor-prefeito-da-historia-de-aguas-lindas/.
Também teria contribuído para sua liderança no cenário político o fato de os demais candidatos não demonstrarem capacidade de negociação e ainda perderem apoio político praticamente às vésperas do pleito eleitoral como vem acontecendo com Marco Túlio (DEM/GO). http://aguaslindasnews.com/tulio-perde-mais-um-partido-as-vesperas-das-eleicoes/.
De outro lado, também conta ponto a favor do atual prefeito, o envolvimento da família Tatico com problemas de corrupção e apropriação indébita; mesmo assim, o ex-deputado e empresário José Tatico tenta eleger seu filho para chefe do Executivo local, http://aguaslindasnews.com/ficha-suja-tatico-quer-emplacar-filho-enio-em-aguas-lindas/, ainda que também o candidato Ênio Tatico (PMDB/GO) seja suspeito de envolvimento no “Valerioduto”, http://aguaslindasnews.com/enio-tatico-e-seu-pai-suspeitos-de-envolvimento-no-valerioduto/.

sábado, 30 de julho de 2016

Metroviários do Distrito Federal são obrigados pelo TST a trabalharem, mesmo que estejam em greve.

Ainda que o direito dos trabalhadores brasileiros tenha sido contemplado com leis que regulamentam os mais variados ramos profissionais, e de contar com enorme quantidade de órgãos relacionados às questões trabalhistas, no Brasil o que se vê prosperar preocupantemente é o insucesso dos trabalhadores quando demandam algum litígio contra seus empregadores, notadamente quando o litigado é a pessoa do Estado, em qualquer dos seus níveis.
Em Brasília/DF não é diferente, o Governo da atual gestão, cujo titular é o senhor Rodrigo Rollenberg/Partido Socialista Brasileiro/PSD-DF, protagonizou desde o princípio um dos confrontos mais notáveis na história do Distrito Federal; de saída se negou terminantemente a cumprir a legislação que determinava o pagamento de certos percentuais aos servidores públicos, sob o manto da alegação de que não havia dinheiro em caixa, ou ainda pior, segundo afirmava, o seu antecessou (Governador Agnelo Queiroz/Partido dos Trabalhadores/PT-DF) teria deixado quebrado o Executivo.
Nessa visão todos os problemas que a governadoria enfrentava se resumiam na chamada "herança maldita" e, para além disso, tinha de obedecer à Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, e, que, as despesas públicas já se encontravam acima do limite prudencial; claro, uma desculpa dessa é extremamente confortável para aqueles que se eximem de cumprir as respectivas responsabilidades.
Assim, logo enfrentou greve dos trabalhadores de serviços de limpeza, de segurança patrimonial, de merendeiras, dos profissionais que atuam nas creches e dos empregados dos restaurantes comunitários; e, por fim, 33 categorias de servidores públicos, paulatinamente, por terem seus direitos negados, foram decretando a paralisação das suas atividades profissionais, porém nada disso o demoveu da sua determinação de não cumprir a legislação local.
Ao que se percebe, os chefes de Executivo não precisam se preocupar em cumprir a legislação, afinal há a justiça do trabalho para dirimir toda e qualquer demanda; veja-se a cultura das nossas cortes trabalhistas; para elas, os movimentos paredistas, via de regra, são abusivos; conforme decidem, a população não pode ser prejudicada por determinada categoria profissional, e logo a greve é decretada ilegal.
Todos os trabalhadores já sabem de antemão que terão seus pleitos negados diante da justiça do trabalho, é fato. E caso descumpram a imposição judicial terão de pagar multas que normalmente buscam fazer caixa para o Executivo, pois sempre tem início em meros R$ 100.000,00 ao dia, para cada dia de descumprimento da decisão de suas excelências das cortes do trabalho, além de se punir individualmente o trabalhador com o corte do ponto de frequência.
Em suma, o que estava ruim fica pior. A justiça do trabalho brasileira não tem levado em consideração, que nenhum trabalhador deseja prejudicar a quem quer que seja, que ele não faz greve por deleite, mas porque teve os seus direitos e os dos seus familiares violados, exatamente por aqueles que deveriam  dar bom exemplo.
Quando uma determinada classe trabalhadora negocia seus salários consoante as leis vigentes, ela crer que o acordado será honrado de parte a parte, assim o trabalhador compromete aquilo que tem por líquido e certo, e, não raro, o  compromisso que assume tem início exatamente no momento para o qual  está prevista a sua recomposição salarial.
Agir como vem agindo as nossas instâncias judiciais trabalhistas, além de prejudicar injustamente os trabalhadores, ainda incentivam fortemente os chefes de executivo a descumprirem as  leis, certos que estão de que toda sentença lhe será favorável. E, o mais grave, enfraquece demasiadamente as organizações profissionais/sindicais, quando essa justiça do trabalho rompe o elo mais frágil em desfavor dos trabalhadores, exatamente a parte que menos pode nessa contenda.
Os jornais locais deste dia 30/7/2016 trazem estampado que Emmanoel Pereira, Vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que os metroviários do Distrito Federal "...serão obrigados a trabalhar com 100% do efetivo, de 4 a 13 de agosto, período das Olimpíadas Rio 2016 na capital.  ...em resposta a um pedido da Procuradoria-Geral do DF. Por meio dela, o GDF entrou com uma ação cautelar para que a Corte revisse as decisões do Tribunal Regional de Trabalho (TRT) da 10ª Região, que considerou legal a paralisação da categoria."
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2016/07/30/interna_cidadesdf,542345/ainda-em-greve-metro-do-df-e-obrigado-a-operar-nos-jogos-olimpicos.shtml
Ainda que tenha havido julgamento, para se determinar ou decretar a ilegalidade da greve, não basta que haja tal  julgamento, ele deve ser técnico, imparcial, não político, do contrário, julgamento não o é, mas tão-somente um faz de conta.
Por que será que sempre se diz: o Governo pediu que o Tribunal esse ou Tribunal aquele DECRETE a ilegalidade do movimento ?

quarta-feira, 13 de julho de 2016

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania - CCJ deu pra trás!

Em que pese o Presidente da CCJ ter convocado uma Sessão extraordinária para a última segunda-feira (11/7/2016) a fim de votarem o Relatório do deputado Ronaldo Fonseca/PROS-DF, que, pelo menos em parte, foi favorável ao deputado Eduardo Cunha/PMDB-RJ, a sessão não se realizou.
  
Ronaldo Fonseca/PROS-DF
 Eduardo Cunha/PMDB-RJ

O Presidente Osmar Serraglio/PMDB-PR deu pra trás e remarcou a sessão, ainda no decorrer do fim-de-semana, para terça-feira (12/7/2016); com isso Cunha vem demonstrando que ainda tem fôlego e que ao lado da sua tropa de choque busca empurrar para o mês de agosto o julgamento do seu processo de cassação.
Osmar Serraglio/PMDB-PR

Ainda no princípio da sessão, neste dia 12/7, o deputado federal Ivan Valente/PSOL-SP questionou o presidente da CCJ a respeito do cancelamento da reunião marcada para o dia anterior; Osmar Serraglio disse que a sessão teria  sido cancelada em função da agenda da Mesa da Casa, pois segundo ele, não mais haveria o esforço concentrado e por isso não haveria quórum.
Ivan Valente/PSOL-SP

Valente rebateu o argumento e lembrou que a votação da autorização de impeachment da Presidenta Dilma ocorreu num domingo (17/4/2016) e que a presença registrada foi maior que quinhentos parlamentares, logo não justificaria o cancelamento da sessão na CCJ; para ele, trata-se de mais uma ação de protelamento de Cunha e de seus seguidores. Outros parlamentares aderiram à manifestação de Ivan Valente.   

A exemplo do que vinha ocorrendo ainda no Conselho de Ética, e também quando houve a leitura do Relatório do deputado Ronaldo Fonseca, o deputado federal Carlos Marun/PMDB-MS pediu vistas do aditamento ao Relatório lido no Plenário da Comissão; fato que acendeu uma reação imediata dos parlamentares contrários a Cunha e assim o Presidente da CCJ indeferiu o pedido de Marun. O pedido de vistas não deu certo, contudo, Osmar Serraglio teve de encerrar a sessão em virtude de força regimental, visto que a Ordem do Dia estava prestes a ter início por volta das 19h20, ficando convocada uma nova reunião da Comissão, para esta quarta-feira, 13/7/2106, às 9h30.
Carlos Marun/ PMDB-MS

O eleitor, mais do que nunca, deve ficar atento ao que dizem os políticos e mais atento ainda ao que eles fazem.



Imagens disponíveis no sítio da Câmara dos Deputados: http://www2.camara.leg.br/

terça-feira, 12 de julho de 2016

Aos poucos as máscaras vão caindo, uma a uma...


Há cerca de um mês e meio, publiquei neste espaço um texto intitulado de "A história se repete, que pena...!".

Pois bem, Ruy Muniz-PSB/MG é prefeito (afastado) de Montes Claros/MG e foi preso pela Polícia Federal em 18/4/2016, um dia após sua esposa, a deputada federal Raquel Muniz-PSD/MG, ter votado pelo impedimento da Presidenta Dilma e de tê-lo homenageado como sendo exemplo de honestidade. A prisão preventiva do prefeito se deu em razão de ele ser "suspeito de prejudicar o funcionamento de hospitais públicos da cidade para favorecer um hospital privado, que é gerido pela sua família.", em consonância com o G1.

Raquel Muniz/PSD-MG

Já o deputado federal Caio Nárcio, foi um dos que mais trabalharam pela aprovação do processo de admissão de impedimento da Presidenta Dilma. E, durante seu voto, citou o pai para falar de exemplo de “decência e honestidade”.  Porém em 30/5/2016, seu pai, o ex-deputado Federal, Nárcio Rodrigues da Silveira-PSDB/MG, também foi preso por suspeita de irregularidades em obras realizadas sob sua responsabilidade, no triângulo mineiro. 
Caio Nárcio/PSDB-MG

O deputado federal Eli Correa Filho-DEM/SP também votou a favor do impeachment da Presidenta Dilma e disse: "contra a corrupção deste país, pelo futuro das minhas filhas..., por São Paulo e pelo Brasil... Sim ao impeachment.". Agora o juiz Felipe Estevão de Melo Gonçalves, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Guarulhos (SP) ordenou o bloqueio de R$ 31,5 milhões de reais das contas bancárias da esposa do deputado, por suspeita de superfaturamento nas desapropriações para a construção do Rodoanel em SP, conforme vem sendo divulgado pela grande mídia nacional. Curiosamente, também os telejornais nacionais mostraram ontem (11/7/2016) que o gabinete de Eli Correa permaneceu  fechado durante todo o dia, nem o deputado, nem os funcionários apareceram para trabalhar. http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-07-09/esposa-eli-correa-filho-rodoanel.html
Eli C. Filho/DEM-SP

A folha  de São Paulo traz hoje (12/7/2016) um artigo em que menciona o deputado federal Rogério Rosso-PSD/DF, como  sendo uma pessoa que sempre se reportou a Durval Barbosa (delator do mensalão do DEM/DF), mesmo sem gostar dele, por saber que Durval dispõe de uma gravação em vídeo em que Rosso aparece recebendo propina. Ainda segundo o artigo, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE/DF) determinou o envio ao Supremo Tribunal Federal (STF) de uma investigação aberta contra o deputado, em razão de suspeita de compra de votos e peculato. Vale lembrar que Rosso é o candidato favorito do Planalto (Michel Temer) à sucessão de Eduardo Cunha-PMDB/RJ (Presidente da Câmara dos Deputados afastado por determinação do STF), na Presidência da Câmara dos Deputados. Ao que parece, tira-se um corrupto, coloca-se outro no mesmo  lugar e tudo  permanece como dantes! http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/07/1790777-pivo-de-esquema-sempre-teve-poder-sobre-rosso-diz-testemunha.shtml
Rogério Rosso/PSD-DF  

O eleitor, mais do que nunca, deve ficar atento ao que dizem os políticos e mais atento ainda ao que eles fazem.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Relatório da CCJ é favorável a Eduardo Cunha

Por volta das 14h deste dia 6/7/16, terminou a sessão da Comissão de Constituição e Justiça - CCJ da Câmara dos Deputados, em que o deputado Federal Ronaldo Fonseca/PROS/DF, leu o seu Relatório, que concluiu pela anulação da votação do Conselho de Ética Câmara dos Deputados, quando os membros daquela Comissão decidiram pela a aprovação do Relatório daquele Conselho, de autoria do deputado Marcos Rogério/DEM-RO, que propôs a cassação do deputado Eduardo Cunha/PMDB-RJ.

Tal qual foi alardeado pela mídia, o Relatório da CCJ, de autoria do deputado Federal Ronaldo Fonseca do PROS/DF, confirmou a posição desse parlamentar, qual seja: a de que ele é aliado de Eduardo Cunha. Assim como se posicionou o deputado Federal Laerte BESSA/PR-DF, no Conselho de Ética, também Ronaldo Fonseca, mais um representante do DF, contrariou os anseios dos eleitores.
Ronaldo Fonseca
Evidentemente que muitos líderes partidários se manifestaram contra a conclusão desse parlamentar, que fora favorável a Cunha, e, imediatamente, após o presidente da CCJ, o deputado Osmar Serraglio/PMDB-PR conceder vistas coletiva do Relatório, muitos deputados reagiram e solicitaram que o Presidente da CCJ convocasse uma Sessão extraordinária para a próxima segunda-feira (11/7) a fim de votarem o Relatório. Diante da manifestação dos parlamentares, Osmar Serraglio convocou a tal Reunião para as 16h daquela data.

E, quanto a nós eleitores de Brasília, não devemos nos esquecer de como  votou o nosso delegado deputado Federal Laerte BESSA/PR-DF, no Conselho de Ética, e menos ainda da postura do deputado Ronaldo Fonseca do PROS/DF, na CCJ.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Como votaram suas Excelências no Conselho de Ética

Saiba, a seguir, quais deputados federais foram contrários ao Relatório do Conselho de Ética, que propôs a cassação do deputado Eduardo Cunha, PMDB-RJ. Antes, porém, é necessário dizer que até mesmo muitos parlamentares que lutavam pela punição de Cunha, sequer criam que o Relatório pudesse ser exitoso, no âmbito daquela Comissão.
Durante quase nove meses, o processo sofreu vários reveses; Eduardo Cunha não medira esforços para manobrar a seu favor, trocou membros do Conselho, substituiu o titular da relatoria e colocou uma tropa de choque poderosa para agir em sua defesa.
Assim, chegou o dia da votação do Relatório com o placar indefinido, e o que se via durante as reuniões eram discursos inflamados tanto de uma quanto de outra parte. Ao que parece os deputados que mais se insultaram foram Wladimir Costa, Solidariedade do Pará, e Zé Geraldo, Partido dos Trabalhadores, também daquele Estado; às vezes parecia que os parlamentares chegariam às vias de fato.
A deputada Tia Eron, PRB/BA, que substituíra outro parlamentar, que, segundo foi divulgado pela mídia, em mais uma manobra de Eduardo Cunha, com o objetivo de favorecê-lo, fez um tremendo mistério; enquanto outros parlamentares propalavam aos quatro ventos como votariam, ela se mantinha impassivelmente muda.
Da primeira vez que fora marcada a votação ela desaparecera, não dera as caras, parecia se sentir acuada; repórteres foram a seu gabinete, os  funcionários entravam e voltavam fingindo que ela não estava lá, às vezes informavam que ela estava em reunião no comitê do partido, enfim; todavia, depois que o Presidente do Conselho, José Carlos Araújo, encerrou a reunião, pois temia uma derrota, que julgava iminente, pasmem! a deputada Tia Eron apareceu dizendo que caso tivesse ocorrido a votação, teria comparecido para votar.
Já neste dia 14/6/16, ela compareceu, discursou reclamando dos seus pares sem, contudo, apontar em que direção seria o seu voto, que os homens não foram competentes para resolver aquela situação e, que por isso, na sessão anterior tanto chamaram por seu nome, que um deles chegou mesmo a indagar ao Plenário se ela teria sido abduzida.
Tia Eron votou pela cassação de Eduardo Cunha, porém quem roubou a cena, esmaecendo o misterioso comportamento da deputada, foi o seu colega Wladimir Costa, que tanto se posicionou contrário ao Relatório, contudo acabou votando pela cassação de Cunha; vá entender.
A seguir a lista dos deputados que votaram CONTRA O RELATÓRIO, LOGO FAVORÁVEL A CUNHA, pois ao que parece, para eles CORRUPÇÃO não é crime, pelo menos não quando se trata de parlamentar. Caros eleitores contribuintes, cuidado! (pois as próximas eleições se aproximam!) Caso vocês não concordem com a postura dos deputados que votaram contra o Relatório, fiquem atentos para não mais elegerem esses senhores. E, quanto a nós eleitores de Brasília, vejamos  abaixo como votou o nosso delegado deputado Federal Laerte BESSA/PR-DF. Pois bem, neste último dia 22/6/16, o Supremo Tribunal Federal - STF, que já havia suspendido o deputado Eduardo Cunha, das suas funções parlamentares e da Presidência da Câmara Federal, o tornou réu por unanimidade pela segunda vez, em razão de seu envolvimento com a Lava-a-Jato; Resta-nos saber como se comportarão as suas excelências diante dessa decisão da Corte Suprema. Vão cassar o deputado réu, ou vão se acovardar e deixar o STF fazê-lo?
Alberto Filho, PMDB/MA 

André Fufuca, PP/MA

Mauro Lopes, PMDB/MG

Nelson Meurer, PP/PR

Sérgio Moraes, PTB/RS

Washington Reis, PMDB/RJ

João Carlos Bacelar, PR/BA

Laerte Bessa, PR/DF

Wellington Roberto, PR/PB


quarta-feira, 15 de junho de 2016

Descaso com a coisa pública



O Governo do Distrito Federal, diga-se: Rodrigo En(Rollenmberg), por intermédio dos seus vários órgãos gestores, vem demonstrando a cada dia o seu lado mais FUNESTO quando se fala do trato com a COISA PÚBLICA, bem como quanto ao respeito ao cidadão, que mantém a máquina distrital mediante pagamento de PESADOS impostos e tributos.
No Brasil, Infelizmente, há a cultura do mal, explico: AS TAIS POLÍTICAS DE GOVERNO;  veja-se que ainda lá nos tempos do governo Arruda, se desenvolveu uma tal política de segurança pública, que segundo o noticiado visava aproximar da comunidade a Polícia Militar. Com base nessa premissa,  contratou-se um sem-número de módulos, que foram batizados de POSTOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA, ou simplesmente PCSs, conforme foto ilustrativa a seguir.

Pois bem, segundo A MDC . REVISTA DE ARQUITETURA E URBANISMO, de 28 de janeiro de 2009, tal equipamento "É ARQUITETURA PORQUE ESSE “MOBILIÁRIO” ABRIGA UM ESPAÇO HABITÁVEL, 24 HORAS, ...". Isto é, ali haveria sempre um  número mínimo de policiais à disposição da população local, de modo a atendê-la rapidamente.
O mesmo veículo afirma que "O NÚMERO DE POSTOS E A TIPOLOGIA ADOTADA DEPENDERÃO DA AVALIAÇÃO DA SECRETARIA DE SEGURANÇA DO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL, ...". É evidente que diante dessa informação o contribuinte será levado a crer que a SSP/DF, órgão que contempla todas as forças de segurança do Distrito Federal, decidiu que tal modelo de gestão atenderia perfeitamente às necessidades da população do DF. Assim, os tais PCSs foram instalados; a população gostou e até ficou BEM acostumada em ver que havia sempre por perto a quem recorrer em caso de emergência. 
O problema é que governos se sucederam, e, lamentavelmente, aquilo que para alguns governantes seria importante e atenderia aos anseios do contribuinte, para outros não significariam nada.
Desta forma, mudaram radicalmente a política de segurança pública nos governos posteriores ao da gestão Arruda; assim, os PCSs foram paulatinamente sendo deixados de lado, afinal, eles representavam a política de segurança de outro governante e, por isso mesmo, não mais mereceram a devida atenção; a consequência imediata do abandono dos PCSs todos conhecemos; os jornais escritos e os telejornais locais passaram  a noticiar frequentemente que aumentou a sensação de insegurança da população; os equipamentos foram invadidos reiteradas vezes, e, finalmente, veio a ação mais contundente cometida por vândalos, o  incêndio proposital desses equipamentos militares, num claro desrespeito e afronta à instituição da PM.
O jornal CorreioBraziliense deste dia 13/6/2016 noticia que mais um PCS foi incendiado, desta feita em Planaltina/DF. Vale a pena destacar que o Portal G1 noticiou neste dia 12/6/2016 que mais SESSENTA PCSs serão desativados porque não ajudam a manter a segurança, na visão do comando atual da PM/DF. E o pior é que o mesmo artigo ainda informa que cada equipamento custou uma cifra IRRISÓRIA ?, diria o governo atual, que variou de R$ 100.000,00 a 150.000,00. (de CEM MIL a CENTO E CINQUENTA MIL REAIS cada equipamento), você não leu errado, não! E isso foi ainda no governo Arruda. PASMEM! 
A solução, talvez passe pela substituição dos tais programas de governo, por políticas de Estado, assim os governantes de ocasião não poderiam modificar a seu bel-prazer qualquer política, notadamente aquelas que mais afetam diretamente os direitos da população, a quem  deve se destinar tais políticas.



quarta-feira, 8 de junho de 2016

Japonês da Federal é preso pela PF em Curitiba


O agente federal Newton Ishii, chamado de Japonês da Federal e que ficou conhecido em fotos de prisões da Operação Lava Jato, foi preso na terça-feira (7) em Curitiba. O mandado foi expedido pela Vara de Execução Penal Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, informou o portal G1.
Ele está detido na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense. Até 9h57 a Polícia Federal não havia informado o motivo da prisão.





Nome citado na Lava Jato

O nome de Newton Ishii foi citado na gravação que levou à prisão o senador Delcídio Amaral, em Brasília. No áudio, o senador fazia tratativas com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo, buscando um plano de fuga para Cerveró, que estava preso na carceragem da PF em Curitiba.
O agente é citado durante a conversa quando o grupo discute quem estaria vazando informações para revistas. Delcídio chega a chamar um policial que seria ele de “japonês bonzinho”, sendo tratado como o responsável pela carceragem da PF em Curitiba, para onde são levados os presos da Lava Jato. A Polícia Federal disse, na ocasião, que iria apurar se o nome citado na conversa era o do agente.
Réu na Operação Sucuri
O agente é réu em uma ação que surgiu a partir da Operação Sucuri. As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O caso tramita sob segredo de Justiça.

Fama

Com a deflagração da Operação Lava Jato, o agente passou a ser conhecido em todo o Brasil. A cada fase da operação nestes mais de dois anos, Newton Ishii aparecia ao lado empreiteiros, operadores financeiros, políticos e funcionários públicos que eram presos.
A fama se expandiu pelo Brasil se tornando, inclusive, tema de marchinha da carnaval.Em fevereiro deste ano, o agente foi à Câmara dos Deputados e foi tietado por parlamentares. Ishii fez fotos com deputados, assessores e servidores nos corredores e no plenário. Ele havia ido a Brasília para participar da posse da nova diretoria da Federação Nacional dos Policiais Federais.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Solução policial para um problema de incompetência administrativa do GDF


É notável o descaso com que o DFTRans trata o seu público-alvo; basta ver o que se encontra no sítio da autarquia, quando da apresentação da instituição já no quarto parágrafo da página.

http://www.dftrans.df.gov.br/institucional/apresentacao.html

Não obstante o que lá se ler, o que se vem presenciando, ao longo dos vários governos aqui do DF, é uma total incompetência ou descaso, posto que todos os anos os mesmos problemas se repetem; é tão previsível quanto a seca no Nordeste brasileiro.

O tal transporte de passageiros eficiente e seguro, nem de longe acontece, e, lamentavelmente, a garantia de o cidadão ir e vir, jamais se alcançou com eficiência, muito menos com o propalado conforto. Quanto ao tempo, é necessário admitir que com o advento das pistas exclusivas, melhorou, contudo, os ônibus não cumprem os horários; é impossível ao usuário saber a que horas o seu transporte passa pelo seu ponto.

Quanto às pessoas que se utilizam de cartões magnéticos com o objetivo de reduzir problemas e agilizar sua viagem, o que vemos constantemente alardeado nos telejornais locais, é uma sequência de desrespeito, caracterizada, no momento da apresentação do cartão junto à máquina leitora, que às vezes recusa o cartão, outras exibem mensagem informando que o limite de viagens diárias se esgotou, mesmo que o cartão seja de uso particular, isto é, mesmo que o cartão magnético não se enquadre na categoria de cartões do tipo vale-transporte ou passe estudantil.

A título de exemplificação da existência recorrente de problemas, basta mencionar o que publicou o jornal Correio Braziliense deste dia 7/6/2016. Segundo esse veículo...
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2016/06/06/interna_cidadesdf,535186/estudantes-protestam-na-rodoviaria-contra-bloqueio-de-cartao-do-passe.shtml
Os manifestantes fizeram o recadastramento do cartão em um dos postos do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), mas nesta segunda-feira (6/6) quando tentaram passar o magnético em um dos coletivos receberam a informação de cartão vencido.

Evidentemente que tal frustração só poderia desembocar em protestos da parte daqueles que se sentiram prejudicados e tolhidos no seu direito de ir vir. Assim os manifestantes bloquearam o trânsito; a polícia militar do Distrito Federal foi acionada, e, segundo informações de o Correio Braziliense utilizou spray de pimenta para dispersar os protestantes.

A pista foi desobstruída, não obstante isso, um grupo de usuários ocupou o DFTrans da rodoviária, e, mais uma vez, a PM foi acionada, desta feita quem interveio foram os militares do batalhão de choque da PM (BPChoque).