terça-feira, 30 de maio de 2017

As previsões da imprensa parecem estar se confirmando...


Há algum tempo os jornais escritos e os telejornais vêm publicando que há um movimento sórdido sendo urdido nos bastidores dos porões da política nacional, cujo objetivo é livrar das garras da lava-jato (juiz Sérgio Moro) os maiores caciques da política brasileira, sendo que entre os beneficiados dessa picaretagem, que teria as bênçãos do ministro do STF, Gilmar Mendes, estariam os senhores Lula, FHC, Rodrigo Maia, Renan Calheiros, Michel Temer, José Agripino Maia, Eunício Oliveira, Moreira Franco, José Serra, Geraldo Alkmin, Romero Jucá, e, por que não mencionar o mais fanfarrão de todos, o senhor Aécio Neves/PSDB-MG..., ufa!... São tantos os que se beneficiariam que nem dar para listar aqui.

Tais tramas estariam sendo tecidas contra a nação brasileira, posto que, caso se concretizem, os grandes vilões favorecidos pelas propinas pagas por empreiteiras da construção civil tais como Andrade Gutierrez, OAS, UTC, Odebrecht, etc..., e por empresas de outros ramos de atividade como, por exemplo, a JBS dos irmãos Batista, ficariam livres de pagar por seus crimes. A coisa aconteceria por meio de interferência direta dos grandes mandatários da política suja brasileira junto às instâncias de justiça superior, e concomitantemente por intermédio de edição de leis que dificultem a atuação de procuradores, juízes, bem como da Polícia Federal; o primeiro passo foi dado, afinal o ministro fraco Osmar Serraglio, nas palavras do cacique mineiro, o senador Aécio Neves, só permaneceu à frente do ministério da justiça por cerca de dois ou três meses... 

Isto ficou evidente nas delações do executivo da JBS, Joesley Batista, que gravou conversa sua com o senador mineiro Aécio Neves; este reclamava de que o Osmar Serraglio-PMDB/PR, que é muito fraco, por isso mesmo, nesta semana, o Presidente da República, Michel Temer, ao que parece, resolveu atender à reclamação de Aécio, e trocou Serraglio por Torquato, que é crítico das delações premiadas, e, assim atende às demandas dos políticos que estão comprometidos com a justiça, além de preservar o braço direito de Temer, aquele da mala de R$ 500 mil reais, Loures, ao mantê-lo como deputado federal, tendo, desse modo foro privilegiado, já que Serraglio continua ministro, só que agora da transparência, que nem é tão transparente assim..., não é mesmo?

sábado, 27 de maio de 2017

Arena Brasília




Chamamento das massas trabalhadoras, de movimentos sociais e populares, por centrais trabalhistas e por correntes opositoras às políticas desencadeadas pelos governantes de ocasião.

Pedradas, rojões, incêndios, pichações, depredações de vários equipamentos públicos, muitos disparos de armas de fogo; populares e policiais feridos na grande esplanada (ou seria ÉS PRA NADA?...), uns gravemente, outros nem tanto; insultos verbais recíprocos no Plenário do Senado Federal, inclusive entre filiados da mesma legenda partidária (PMDB: Renan Calheiros/AL vs Romero Jucá/PA); ocupação da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados entremeada de empurra-empurra entre parlamentares (ou seria para LAMENTAR?...).

Enfrentamentos entre manifestantes e as forças de segurança; explosões múltiplas e concomitantes; e, diante de tudo isso, o Presidente da República, Michel Temer convoca as forças armadas para a manutenção da ordem pública.

A balbúrdia e a falta de harmonia na comunicação entre os chefes do Executivo Federal e o da Câmara dos Deputados se tornaram evidentes; enfim, muito disse e desdisse, principalmente quanto às negativas do Presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia/DEM-RJ, que desmentiu o Presidente da República, Michel Temer e a seu Ministro da Defesa Raul Jungman, quanto ao teor da solicitação de medidas protetivas para o olimpo e seus deuses..., os parlamentares.

O Presidente Temer?... (ou seria TEMEROSO para a classe trabalhadora?...) se acovardou; a exemplo do que fizera ao receber clandestinamente um dos executivos da JBS na calada da noite, no Palácio do Jaburu, onde ouviu confissão de crimes e não os denunciou; desta feita se escondeu no 3º andar do Palácio do Planalto, para, do alto da sua incompetência unida à das legendas PSDB, DEM  e puxadinhos, emanar decisão, que nessas circunstâncias, durante a ditadura militar foram adotadas; aliás, a última (caso não falhe a memória) se deu no governo do General João Baptista Figueiredo, quando o General Newton Cruz saiu montado em seu cavalo pela esplanada ministerial dando chicotadas nos automóveis que faziam um estrondoso buzinasso.

O pior é ver que os paladinos da moralidade e da honestidade atual (PSDB e DEM), que patrocinam o atual governo também estão em situação extremamente desconfortável, pois não conseguem convencer a sociedade de que as relações que mantêm ou mantiveram com empreiteiras ou empresas de outro ramo de atividade econômica não são espúrias, como no episódio JBS, 
e, neste caso, anotem-se os senadores Aécio Neves (PSDB/MG) e José Agripino Maia (DEM/RN), este citado nas delações da Odebrecht, aquele citado pelos delatores da JBS; aliás, sobre o Senador Aécio Neves (PSDB/MG) as delações o comprometem tanto que o STF já decretou a suspensão das suas atividades parlamentares.

Todos esses acontecimentos remetem a um País Sul Americano, chamado pejorativamente de bolivariano; caso  todo esse enredo tivesse se desenvolvido  naquele País, se teria um Congresso Nacional, aqui, no Brasil, reativo, pregando denúncia junto à corte interamericana dos direitos humanos, à Organização dos Estados Latino-Americanos, enfim a todas as cortes mundiais possíveis; porém, aqui, em nome da governabilidade, atualmente, tudo é permitido; antes, PORÉM, durante a coligação PT/PMDB não seria admitida tal atitude TEMERÁRIA, a ponto de o atual PSDB,  à época, solicitar junto às instâncias superiores eleitorais a anulação da chapa Dilma-Temer; todavia, agora que compõe o atual governo, ele (PSDB) diz que toda manifestação é fruto de articulação de opositores atuais, primordialmente, de petistas, da esquerda reacionária, enfim.