sábado, 27 de maio de 2017

Arena Brasília




Chamamento das massas trabalhadoras, de movimentos sociais e populares, por centrais trabalhistas e por correntes opositoras às políticas desencadeadas pelos governantes de ocasião.

Pedradas, rojões, incêndios, pichações, depredações de vários equipamentos públicos, muitos disparos de armas de fogo; populares e policiais feridos na grande esplanada (ou seria ÉS PRA NADA?...), uns gravemente, outros nem tanto; insultos verbais recíprocos no Plenário do Senado Federal, inclusive entre filiados da mesma legenda partidária (PMDB: Renan Calheiros/AL vs Romero Jucá/PA); ocupação da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados entremeada de empurra-empurra entre parlamentares (ou seria para LAMENTAR?...).

Enfrentamentos entre manifestantes e as forças de segurança; explosões múltiplas e concomitantes; e, diante de tudo isso, o Presidente da República, Michel Temer convoca as forças armadas para a manutenção da ordem pública.

A balbúrdia e a falta de harmonia na comunicação entre os chefes do Executivo Federal e o da Câmara dos Deputados se tornaram evidentes; enfim, muito disse e desdisse, principalmente quanto às negativas do Presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia/DEM-RJ, que desmentiu o Presidente da República, Michel Temer e a seu Ministro da Defesa Raul Jungman, quanto ao teor da solicitação de medidas protetivas para o olimpo e seus deuses..., os parlamentares.

O Presidente Temer?... (ou seria TEMEROSO para a classe trabalhadora?...) se acovardou; a exemplo do que fizera ao receber clandestinamente um dos executivos da JBS na calada da noite, no Palácio do Jaburu, onde ouviu confissão de crimes e não os denunciou; desta feita se escondeu no 3º andar do Palácio do Planalto, para, do alto da sua incompetência unida à das legendas PSDB, DEM  e puxadinhos, emanar decisão, que nessas circunstâncias, durante a ditadura militar foram adotadas; aliás, a última (caso não falhe a memória) se deu no governo do General João Baptista Figueiredo, quando o General Newton Cruz saiu montado em seu cavalo pela esplanada ministerial dando chicotadas nos automóveis que faziam um estrondoso buzinasso.

O pior é ver que os paladinos da moralidade e da honestidade atual (PSDB e DEM), que patrocinam o atual governo também estão em situação extremamente desconfortável, pois não conseguem convencer a sociedade de que as relações que mantêm ou mantiveram com empreiteiras ou empresas de outro ramo de atividade econômica não são espúrias, como no episódio JBS, 
e, neste caso, anotem-se os senadores Aécio Neves (PSDB/MG) e José Agripino Maia (DEM/RN), este citado nas delações da Odebrecht, aquele citado pelos delatores da JBS; aliás, sobre o Senador Aécio Neves (PSDB/MG) as delações o comprometem tanto que o STF já decretou a suspensão das suas atividades parlamentares.

Todos esses acontecimentos remetem a um País Sul Americano, chamado pejorativamente de bolivariano; caso  todo esse enredo tivesse se desenvolvido  naquele País, se teria um Congresso Nacional, aqui, no Brasil, reativo, pregando denúncia junto à corte interamericana dos direitos humanos, à Organização dos Estados Latino-Americanos, enfim a todas as cortes mundiais possíveis; porém, aqui, em nome da governabilidade, atualmente, tudo é permitido; antes, PORÉM, durante a coligação PT/PMDB não seria admitida tal atitude TEMERÁRIA, a ponto de o atual PSDB,  à época, solicitar junto às instâncias superiores eleitorais a anulação da chapa Dilma-Temer; todavia, agora que compõe o atual governo, ele (PSDB) diz que toda manifestação é fruto de articulação de opositores atuais, primordialmente, de petistas, da esquerda reacionária, enfim.

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