quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Rapidinha, Cristiane Brasil ...


O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira (PRB) pediu demissão da pasta, e o Presidente Michel Temer (PMDB/SP) nomeou para substituí-lo a deputada federal pelo PTB do Rio de Janeiro, Cristiane Brasil, filha do delator do mensalão do PT, o então deputado federal Roberto Jefferson.
Nada de anormal até aí, em se tratando de "brasil", eu repito: "brasil", posto que a tônica atual é formar ministério de notáveis, e assim sendo, Temer não fugiu à regra. De acordo com os jornais desta data, 4/1/2018, entre eles o portal G1, a nova ministra do Trabalho, Cristiane Brasil, é contrária à proteção do trabalhador, basta ver que ela foi condenada segundo a notícia, ainda em 2016, "a pagar uma dívida trabalhista de R$ 60,4 mil a um motorista que prestava serviços para ela...", pior é que a mesma personagem teria sido forçada a aceitar uma conciliação num processo trabalhista, em que era ré, logo, ela é transgressora recorrente, quanto aos direitos dos trabalhadores.
Vale lembrar que a referida deputada tem um avaliação duas estrelas de um total de cinco possíveis, ocupando a posição de número 327 em desempenho parlamentar, e de acordo com a ONG www.politicos.org.br; ela faz parte de um grupo de parlamentares que custam muito caro aos cofres públicos e consequentemente ao contribuinte nacional, sendo que durante o seu mandato só em serviços ela consumiu um  total de r$ 1.303.255,22.
Ela foi favorável à manutenção de Temer no poder, não obstante a robustez das acusações contra o Presidente, além disso foi contrária à cassação do deputado Eduardo Cunha. Tire as suas conclusões.



Raimundo Nonato tem licenciatura plena em Letras (Português e Literaturas Brasileira e Portuguesa) e é Especialista em Direito Legislativo pela UNILEGIS em parceria com a UnB/UFMS.