É notável o descaso com que o DFTRans trata o seu público-alvo; basta ver o que se encontra no sítio da autarquia, quando da apresentação da instituição já no quarto parágrafo da página.
http://www.dftrans.df.gov.br/institucional/apresentacao.html
Não obstante o que lá se ler, o que se vem presenciando, ao longo dos vários governos aqui do DF, é uma total incompetência ou descaso, posto que todos os anos os mesmos problemas se repetem; é tão previsível quanto a seca no Nordeste brasileiro.
O tal transporte de passageiros eficiente e seguro, nem de longe acontece, e, lamentavelmente, a garantia de o cidadão ir e vir, jamais se alcançou com eficiência, muito menos com o propalado conforto. Quanto ao tempo, é necessário admitir que com o advento das pistas exclusivas, melhorou, contudo, os ônibus não cumprem os horários; é impossível ao usuário saber a que horas o seu transporte passa pelo seu ponto.
Quanto às pessoas que se utilizam de cartões magnéticos com o objetivo de reduzir problemas e agilizar sua viagem, o que vemos constantemente alardeado nos telejornais locais, é uma sequência de desrespeito, caracterizada, no momento da apresentação do cartão junto à máquina leitora, que às vezes recusa o cartão, outras exibem mensagem informando que o limite de viagens diárias se esgotou, mesmo que o cartão seja de uso particular, isto é, mesmo que o cartão magnético não se enquadre na categoria de cartões do tipo vale-transporte ou passe estudantil.
A título de exemplificação da existência recorrente de problemas, basta mencionar o que publicou o jornal Correio Braziliense deste dia 7/6/2016. Segundo esse veículo...
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2016/06/06/interna_cidadesdf,535186/estudantes-protestam-na-rodoviaria-contra-bloqueio-de-cartao-do-passe.shtml
Os manifestantes fizeram o recadastramento do cartão em um dos postos do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), mas nesta segunda-feira (6/6) quando tentaram passar o magnético em um dos coletivos receberam a informação de cartão vencido.
Evidentemente que tal frustração só poderia desembocar em protestos da parte daqueles que se sentiram prejudicados e tolhidos no seu direito de ir vir. Assim os manifestantes bloquearam o trânsito; a polícia militar do Distrito Federal foi acionada, e, segundo informações de o Correio Braziliense utilizou spray de pimenta para dispersar os protestantes.
A pista foi desobstruída, não obstante isso, um grupo de usuários ocupou o DFTrans da rodoviária, e, mais uma vez, a PM foi acionada, desta feita quem interveio foram os militares do batalhão de choque da PM (BPChoque).
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