Seria de se supor que uma vez tendo um candidato, que conforme se intitulou, um representante legítimo das forças armadas e da família tradicional brasileira, o “capita” , depois da vitória nas urnas, mantivesse aquele mesmo desempenho, antes demonstrado nas redes sociais. O problema é que mesmo aqueles que são entusiastas da TRUCULÊNCIA bolsonarista perceberam que ele (o Presidente BOLSONARO) é mais um do mesmo, que não dá pra esconder; afinal ele faz parte de uma elite parlamentar (OU MELHOR, PARA LAMENTAR HÁ CERCA DE 28 ANOS), é uma pessoa inexpressiva na política, assim como foi na atividade militar, de onde saiu expulso por insubordinação.
Não obstante aquele afã durante a campanha eleitoral, que teve por base atacar os partidos de esquerda, e principalmente o PT (leia-se LULA, razão pela qual foi eleito), o apoio não tem se mantido, haja vista que no último dia 15 de maio de 2019, a população foi às ruas das grandes (e também das pequenas) cidades brasileiras para protestar contra o corte linear de 30% no orçamento das universidades públicas brasileiras; inicialmente, esse corte seria implementado em universidades que defendiam posicionamentos contrários à do atual Presidente do Brasil (ou melhor, com as quais BOLSONARO não concorda, por “N” motivos, inclusive ideológico); seriam apenas três (3) as instituições de ensino superior públicas a serem severamente atacadas; o problema é que isso cresceu para uma reação em nível nacional, e ainda que o governo BOLSONARO tenha recuado e voltasse a se manifestar de que o corte não seria seletivo como antes anunciado, o setor acadêmico incluindo universidades e as agremiações estudantis se dispuseram a ocupar as praças, ruas e avenidas das cidades brasileiras para protestar contra tal disparate intencionalmente perpetrado contra a inteligência, a ciência e a soberania tecnológica nacionais, enfim uma afronta às pessoas de boa índole.
O Presidente BOLSONARO, que não havia prestado atenção nos anseios do mundo científico brasileiro (CONFORME É NORMAL NOS ESTULTOS) viajou para os EUA, mais precisamente para o estado do Texas, onde receberia sob protestos, e sem o apoio do prefeito da cidade local, que se negou a dar-lhes as boas vindas (condição vexatória porque o Brasil jamais havia passado), o prêmio personalidade do ano, que é concedido a um brasileiro e a um estadunidense anualmente; não se deve esquecer de que os nova-iorquinos, liderados pelo seu prefeito daquela cidade, não só rejeitaram BOLSONARO, como também boicotaram a presença do Presidente brasileiro. Nessa esteira há que se mencionar que vários patrocinadores do evento se recusaram a continuar nessa condição, e que em razão disso, o Banco do Brasil teria sido forçado a patrocinar uma mesa de r$ 47.000,00 mil reais pelo almoço/jantar do PRESIDENTE BRASILEIRO.
O que se ver, há mais ou menos cinco meses da posse do Presidente BOLSONARO, é um governo desarticulado, sem Norte, perdido, guiando-se por um astrólogo (Olavo Carvalho) um governo que não tem, nem nunca teve, um plano de governo (E ISSO É O MÍNIMO QUE SE ESPERA DAQUELE QUE SE PROPÕE A GOVERNAR E LIDERAR O BRASIL); fico triste de ver que BOLSONARO NOS ENTREGOU AOS EUA COMO OVELHAS PARA O MATADOURO; o Brasil não está aí para aventureiros inconsequentes/irresponsáveis e subservientes aos Estados Unidos da América do Norte - EUA, como nos tem colocado o governo BOLSONARO; antes, devemos ser protagonistas do nosso próprio destino, pois os americanos do extremo-norte nos vêem somente como mais uma nação a ser dominada; numa coisa concordo com o senador Bolsonaro, temos de ter armas atômicas, porém não para nos proteger contra os comunistas, mas para nos proteger contra qualquer ameaça estrangeira, e os EUA é uma constituem uma dessas ameaças iminentes.
Raimundo Santos tem licenciatura plena em Letras (Português e Literaturas Brasileira e Portuguesa); é Especialista em Direito Legislativo pela UNILEGIS em parceria com a UnB/UFMS, e é Especialista em Políticas Públicas e Socioeducação pela Universidade de Brasília em parceria com a Escola Nacional de Socioeducação/SDH-Presidência da República.
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