sábado, 14 de dezembro de 2019

Opinião & Análise: Genocídio de índios e de lideranças indígenas no Brasil sob o governo BOLSONARO






            Depois de uma forte campanha fundamentada na disseminação de mentiras, no culto ao ódio contra as minorias, como o público LGBT, os quilombolas, os índios, fomento ao preconceito contra os nordestinos, tendo foco no estímulo da violência contra qualquer que não comungue com suas ideias, principalmente todas as pessoas que se identifiquem com as ideologias de esquerda, e  liderando uma legião de pessoas que se deixaram acreditar que seu candidato defende a família tradicional e conservadora e os bons costumes, finalmente, a face mais obscura e violenta do Presidente BOLSONARO se revela dia após dia.
            A Amazônia brasileira tem padecido de incêndios criminosos incentivados pela política de desmonte do meio ambiente brasileiro, promovida pelo atual governo, que tem como ministro Ricardo Salles condenado CONDENADO por crime ambiental. Antes mesmo dos incêndios vieram a disseminação do ódio contra indígenas, que segundo parece entender Bolsonaro são invasores, e da mesma forma se dirigiu aos negros, quando o atual presidente utilizou expressões pejorativas proferidas contra essa etinia.
Para tentar amenizar suas declarações absurdas, depois de eleito passou a levar para todos os lados como papagaio de piratas o deputado Hélio Negão, que diga-se de passagem é todo enrolado com a justiça. Quando ele se cansou trocou o amigo HÉLIO NEGÃO, pela índia deputada Ysani Kalapalo, uma jovem do Alto Xingu, que defende o atual governo nas redes sociais, mas já participou de seminário LGBT; dessa forma, BOLSONARO procurou ficar bem tanto com indígenas quanto com o público LGBT, todavia, isso não convence os não idiotas.
            Com o máximo emprego da violência, as mortes se alastraram por todo o país, principalmente nos estados onde os governadores desde o início se alinharam às ideologias bolsonaristas, por serem adeptos desse tipo de política de extermínio, como Rio de Janeiro e São Paulo, nesses lugares, a polícia passou a matar como nunca matara, e foi incentivada quando no Rio, seu governador Wilson Witzel saiu numa autoestrada dando pulinhos em comemoração ao abate de um suposto bandido, sem contar do sobrevoo que Witzel fizera a bordo de uma aeronave da polícia civil empunhando uma arma e disparando contra a comunidade; e em São Paulo não é diferente, seu governador João Doria instalou na Secretaria de (in)Segurança Pública uma política de truculênia  e de extermínio, haja vista o casa em que nove jovens foram mortos numa ação inconsequente da Polícia Militar.
            A política de (in)segurança pública dos governos BOLSONARO, Wilson Witzel (RJ) e de João Doria (SP) chegou de modo muito mais acentuado às lideranças indígenas a ponto de em 28 de novembro de 2019, o blog do esmael ter anunciado que Bolsonaro teria sido denunciado em Tribunal Internacional por incitar genocídio de índios, e em 10 de dezembro de 2019, foi publicado pelo portal g1.globo, que de acordo com a pastoral da terra, entidade ligada à Igreja Católica, só este ano 27 pessoas morreram em razão de conflitos no campo, dos quais, 7 eram líderes indígenas.
            A sequência de erradicação de índios e de suas lideranças não parou por aí e em 13 de dezembro de 2019, o mesmo blog do esmael noticiou que mais um índio Guajajara fora assassinado no Maranhão. O portal g1.globo, em 10 de dezembro de 2019, numa reportagem de Patrícia Figueiredo, anota que o Número de mortes de lideranças indígenas em 2019 é o maior em pelo menos 11 anos, além disso, ela traça uma cronologia macabra relativamente a essas assassinatos covardes.
            Caso se proceda a uma pesquisa rápida, observar-se-á que essa política não pode ser tolerada como política de segurança, pois ela não significa isso nem no campo nem na cidade; os números são estarrecedores, é impossível aceitar isso passivamente.



Referências

Número de mortes de lideranças indígenas em governo Bolsonaro é o maior em 11 anos.
10 DE DEZEMBRO DE 2019, 08H34.


Ricardo Salles condenado por crime ambiental.

ódio contra indígenas,

se dirigiu aos negros,








Bolsonaro denunciado em Tribunal Internacional por incitar genocídio de índios
Publicado em 28 novembro, 2019

Número de mortes de lideranças indígenas em 2019 é o maior em pelo menos 11 anos, diz Pastoral da Terra
10/12/2019 05h01  Atualizado Há 3 Dias

Mais um índio Guajajara é assassinado no Maranhão.
Publicado em 13 dezembro, 2019



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