Em primeiro lugar não cabe indignação contra aqueles que o querem fora do cargo de Presidente da República do Brasil, pois do universo de pesquisados, cerca de 97% o reprovam; depois porque ele não foi cabeça de chapa, e, mais, porque ele se mostrou traiçoeiro, sim, e é comprovadamente corrupto ainda que seus asseclas não admitam; e mais, porque ele não fora eleito para presidente da República, pois na verdade ele aderiu ao programa da cabeça de chapa, que era majoritária, e, sendo assim, não tem legitimidade para implementar qualquer política diversa daquela a que ele (Temer) aderiu.
Segundo o portal da Folha, o Presidente Temer, seus defensores, e seus advogados desqualificam as delações premiadas; contudo, do nosso ponto de vista, é algo típico de todos aqueles que estão às barras da justiça; a diferença é que nem todos têm um Supremo Tribunal Federal - STF e uma horda de deputados à sua disposição..., sabe-se se lá a que preço; o certo é que a conta será creditada na responsabilidade dos trabalhadores nacionais.
Por outro lado, a questão é que o que está em jogo não é a instituição Presidência da República do Brasil, como muitos querem nos fazer crer, mas sim, a figura de um déspota, leia-se Presidente Temer, ele sim é que está em julgamento perante a opinião pública, mas tenta confundi-la.
Que ele está defendendo sua suposta honra, ninguém tem dúvidas, porém residem dúvidas na dificuldade de que os eleitores brasileiros têm de entender, o porquê de a Câmara dos Deputados Federais não permitir a tal autorização para a devida investigação dos fatos; afinal, há um vetusto dizer de que quem não deve não TEME ou seria TEMER?
O atual Presidente da República (TEMER) do Brasil faz uso exacerbado da máquina pública (via sangria dos cofres nacionais, beneficiando os deputados e apadrinhados da base ou do conluio, (lembrando Leonel Brizola) para se defender pessoalmente; faz-se de vítima quando os vídeos, as fotografias, as confidências, os encontros escusos na surdina da madrugada, tudo devidamente documentado pela Polícia Federal não deixam dúvida de que seus prepostos agem de acordo com seu consentimento e aprovação, para proveito próprio e de outrem (haja vista o caso de r$ 51 milhões de reais de Gedel V. Lima, seu ex-Ministro; em outros tempos, o conjunto da obra seria o bastante para destituir o Presidente da República do poder); não obstante isso todas as instituições ante à sua titularidade desmerecem crédito.
Professor Santos tem licenciatura plena em Letras (Português e Literaturas Brasileira e Portuguesa) e é Especialista em Direito Legislativo pela UNILEGIS em parceria com a UnB/UFMS.
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